As 4 principais doenças das empresas: Excesso de endividamento
As 4 principais doenças das empresas: Excesso de endividamento
Este texto faz parte de uma série de artigos sobre as quatro principais doenças das empresas. Captar recursos de terceiros para financiar as atividades da empresa não é nenhum pecado, pelo contrário, é uma excelente forma de alavancar os resultados e atingir uma maior rentabilidade.
Este texto faz parte de uma série de artigos sobre as quatro principais doenças das empresas.
- [06/04] - Overtrading
- [13/04] - Excesso de endividamento
- [20/04] - Undertrading
- [27/04] - Insolvência Financeira
O que é o excesso de endividamento?
O excesso de endividamento é quando a empresa excede um limite de captação de recursos de terceiros.
Captar recursos de terceiros para financiar as atividades da empresa não é nenhum pecado, pelo contrário, é uma excelente forma de alavancar os resultados e atingir uma maior rentabilidade.
O capital de terceiros, mesmo sendo oneroso, pode ser mais barato do que utilizar os recursos próprios da empresa ou dos sócios para financiar a operação.
Porém, existe um limite aceitável para isso e, caso ele seja ultrapassado, a empresa passa a ter excesso de endividamento, e corre um sério risco de insolvência.
O grau de endividamento da empresa, também chamado de “alavancagem” ou de “leverage” é um ótimo indicador para sabermos se a empresa está ou não correndo riscos de possuir excesso de recursos de terceiros, ou seja, o quanto essa empresa está sendo mantida por capital de terceiros e se isso está dando retorno ou não para esses terceiros.
Se o Leverage da empresa for maior que 3,33, significa que a empresa se endividou em excesso e está a caminho da falência.
Leverage:
O Leverage menor que 1% também pode ser preocupante, pois significa que a empresa está trabalhando apenas com seus próprios recursos.
Outro indicador que pode auxiliar nessa análise é o de Estrutura de Capital:
- Utilização inadequada do cheque especial;
- Antecipação de recebíveis sem estudo;
- Excesso de empréstimo a curto prazo;
- Falta de garantia de empréstimo a longo prazo.
- Renegociar dívidas;
- Diminuir o prazo de recebimento e aumentar o prazo de pagamento junto a fornecedores;
- Integralização de Capital (sócios ou investidores);